Dia De Saída – Thiago Elniño Letra da música Dia De Saída – Thiago Elniño. Acesse as músicas mais tocadas e lançamentos de Thiago Elniño.Quando a gente sair daquiEu não quero ter que lembrarDos dias que as lágrimas regaram doresQue o tempo não vai conseguir apagarQuando a gente sair daquiEu não quero ter que lembrarDos dias que as lágrimas regaram doresQue o tempo não vai conseguir apagarEu vim pra ser bem mais do que você esperaMe diz que imagem você faz de um homem pretoVocê me vê distante do reino dos céusEnquanto eu tô me aproximando do reino de KêtuNão sе prende um filho de Oxossi no guеtoCrescemos acostumados a caçar na mataEntão não importa a selva, não importa o contextoImporta a ancestralidade e nossa flecha mataVocê me vê apenas como um corpo violentoPronto pra violentar e ser violentadoUm corpo pra ser um corpo agressor de mulher pretaUm corpo pra ser um corpo agredido pelo EstadoE eu não sou isso, isso eu não souEu sou aquilo que foge à compreensãoDe quem traz a base na filosofia gregaE os costumes ancorados no ideal cristãoMeu rap é textão, minha correria práticaMinha construção didática e os menor chamam de mestrePra entrar nas mente que são cavernas sem luzE nunca mais sair de lá, pintura rupestreComo as pirâmides, um dia eles dirão que não é terrestrePois eles nunca irão admitir que gente pretaÉ responsável por no mínimo quase tudoDe interessante que existe nesse planeta!Quando a gente sair daquiEu não quero ter que lembrarDos dias que as lágrimas regaram doresQue o tempo não vai conseguir apagarQuando a gente sair daquiEu não quero ter que lembrarDos dias que as lágrimas regaram doresQue o tempo não vai conseguir apagarNesse momento, o que não cabe é rap superficialE o que me cabe são ataques que condenem a estruturaComunicar de forma simples o ancestralEu faço rap artesanal, trato letras como esculturasNum tempo de tanto rap deficienteMeus raps são como obras de AleijadinhoSó tem que eu não dialogo com a igrejaEu faço rap de terreiro e sem mandinga não é um rap do ElniñoJá disse que eu não vim sozinho, olha essas alma em volta!Eu trouxe um panteão de orixás a minha escoltaNão sou Malê, nem Haussá, mas verão minha revoltaTipo João Cândido, não me candidato à derrotaUm almirante preto, então escuta, pretaSeu barco não vai se afundar nesse marzão de solidãoEssas menina branca só ‘tão por elas mesmasCom nóis vai ser raça primeiro, então me dá tua mãoCom nóis vai ser raça primeiro, então me dá tua mãoCom nóis vai ser raça primeiroIncomoda os vizinhoCrente com a defumaçãoQue purifica o ambienteE prepara o corpo para a missãoDe ser transporte para a almaNesse plano, nesse chãoOnde tudo é matériaE ao mesmo tempo é ilusãoIncomoda os vizinhoCrente com a defumaçãoQue purifica o ambienteE prepara o corpo para a missãoDe ser transporte para a almaNesse plano, nesse chãoOnde tudo é matériaE ao mesmo tempo é ilusãoIncomoda os vizinhoQuando a gente sair daquiEu não quero ter que lembrarDos dias que as lágrimas regaram doresQue o tempo não vai conseguir apagarQuando a gente sair daquiEu não quero ter que lembrarDos dias que as lágrimas regaram doresQue o tempo não vai conseguir apagarQuando a gente sair daquiEu não quero ter que lembrarDos dias que as lágrimas regaram doresQue o tempo não vai conseguir apagarQuando a gente sair daquiEu não quero ter que lembrarDos dias que as lágrimas regaram doresQue o tempo não vai conseguir apagar Lançamentos de Músicas Category: Lançamentos de Músicas, Lançamentos Nacionais 2022, Músicas Rap, Pop